segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dieta Vegetariana Para Cães


Preocupadas com a própria saúde, com o meio ambiente e com as condições em que animais como vacas, galinhas e porcos são criados, muitas pessoas se tornam vegetarianas ou vegans/veganos.Só para esclarecer, vegetarianos excluem carnes de suas dietas, mas podem ou não incluir ovos e/ou leite e seus derivados. Já os vegans não consomem absolutamente nada que seja de origem animal.
Nada mais natural que o adepto desse estilo de vida queira estendê-lo ao seu melhor amigo! É o seu caso? Confira o guia abaixo. 

É possível oferecer uma dieta vegetariana caseira para cães?

Sim, isso é possível. De uma forma geral, o organismo do cão, de modo semelhante ao que ocorre com o ser humano, pode se adaptar para obter nutrientes essenciais a partir de uma variedade de alimentos. Desde que cuidadosamente formulada e acompanhada por um médico-veterinário, a dieta caseira vegetariana não deverá trazer prejuízos à saúde do cão.

Devo optar por dieta caseira ou outro tipo de alimentação vegetariana?”

Dietas caseiras oferecem inúmeras vantagens:
  • frescor e qualidade dos ingredientes;
  • reduzido teor de aditivos;
  • maior teor de água;
  • alta digestibilidade;
  • baixo risco de torção gástrica;
  • alta palatabilidade;
Se você dispõe de tempo para fazer compras periódicas de alimentos e suplementos e não se importa de cozinhar ou preparar as refeições de seu cão, ótimo. Você vai tirar de letra a alimentação caseira.
Na verdade, não é nenhum bicho de sete cabeças preparar as receitas vegetarianas. Mas é preciso ter comprometimento e seguir as orientações. Como se trata de uma dieta restritiva, ou seja, com menos grupos alimentares, deficiências ou excessos nutricionais podem ocorrer mais facilmente. Para evitar que isso aconteça você precisará variar bastante os ingredientes e acrescentar determinados suplementos à dieta.



Se você acha que não dará conta, opte por outro tipo de dieta vegetariana. É indiscutivelmente preferível oferecer uma dieta comercial, que supre os requerimentos nutricionais, a oferecer refeições vegetarianas caseiras desbalanceadas.

E que tal uma dieta caseira vegan para cães (sem alimento algum de origem animal)?

Dietas vegans para pets existem mas são controversas. Cães e gatos não são herbívoros e uma alimentação ainda mais restritiva que a vegetariana pode trazer problemas. É o que relata o médico-veterinário norte-americano Martin Goldstein em seu ótimo livro The Nature of Animal Healing. (Ele atendeu uma Pastora Alemã, de nome Vegan – criada à base de vegetais desde filhote – dona de uma crescente e incontrolável agressividade que morreu relativamente jovem de câncer mamário.)

Abaixo, o comentário feito pelo Dr. Richard Pitcairn PhD, veterinário vegetariano com experiência de 40 anos em clínica de cães e gatos e autor do livro Dr. Pitcairn’s Complete Guide to Natural Health for Dogs & Cats:
Observo que na maioria das vezes os problemas tendem a aparecer quando os proprietários excluem da dieta todo e qualquer alimento de origem animal, incluindo ovos, leite e seus derivados. As pessoas podem viver bem com uma dieta vegan cuidadosamente elaborada, mas eu não a recomendaria para cães – e muito menos para os gatos.”

Mas se faltam nutrientes, não podemos simplesmente adicioná-los à dieta na forma de suplementos? 

Sim, e isso é feito. O problema é que os nutrientes sintéticos ou industrializados simplesmente não têm o mesmo valor biológico dos mesmos nutrientes in natura, no alimento. Leia mais sobre isso aqui. Ainda não conhecemos a fundo os requerimentos de micronutrientes dos pets. Tampouco identificamos todas as propriedades presentes nos alimentos e suas possíveis interações.

Todos os anos novos elementos nutricionais são descobertos ou re-descobertos. Negar todo e qualquer alimento de origem animal aos cães pode levá-los a uma carência nutricional desconhecida. E ainda existe a questão da palatabilidade (sabor). Pode ser bastante difícil acostumar cães e gatos – principalmente adultos – a aceitar as dietas vegans caseiras.

Se você é vegan, considere a possibilidade de oferecer ao seu cão uma alimentação caseira vegetariana. É uma opção considerada mais segura por ser menos restritiva que a dieta vegan.

É preciso adicionar taurina à dieta vegetariana

Quando se pensa em taurina, se pensa em gatos. Para os felinos a ingestão desse aminoácido é de suma importância para a saúde cardiovascular e dos olhos. Isso ocorre porque o fígado dos gatos não consegue produzir taurina a partir dos aminoácidos cistina e metionina e da vitamina B6, como faz o fígado do cão. O felino precisa ingerir a taurina já pronta. E taurina desse jeito só existe em tecidos de animais; em especial no coração, nos olhos e na musculatura, preferencialmente crus.
Entretanto, estudos nutricionais recentes revelaram que a taurina presente na carne também pode ser necessária para a saúde cardiovascular dos cães, em especial dos de porte grande e gigante.
Em 2003, os pesquisadores da universidade norte-americana UC Davis publicaram informações sobre pesquisas feitas com cães de raças grandes que apresentavam uma doença chamada cardiomiopatia dilatada que leva à insuficiência cardíaca. Foi encontrada uma associação direta entre essa afecção e a deficiência de taurina na dieta.

Cadelas prenhes e lactantes podem comer a dieta vegetariana? E os filhotes?

Ainda não dispomos de um cardápio vegetariano para filhotes, fêmeas prenhes e lactantes. Mas
neste endereço você encontra (em inglês) um cardápio para filhotes aprovado pelos membros da mais antiga organização vegetariana do mundo, The Vegetarian Society of the United Kingdom(A Sociedade Vegetariana do Reino Unido).
E para os cães de trabalho e atletas? Estes podem obter mais energia por meio de aumento das porções (e da freqüência com que são servidas); do uso de vegetais ricos em carboidratos como batata, mandioquinha, inhame, e de frutas como a banana (de preferência com a casca); e/ou da inclusão regular de um mingau de cereais, etc.

Adaptação do cão adulto à nova dieta

Se você oferece outro tipo de dieta, vá acrescentando aos poucos os alimentos indicados nas receitas vegetarianas até que, passados alguns dias, você esteja oferecendo 100% do novo cardápio. Isso fará com que os sentidos e o trato digestório do cão se acostumem gradativamente com os novos cheiros, sabores e ingredientes. Há pessoas, entretanto, que mudam a dieta de seus cães da noite para o dia e não relatam problemas.
Variar é preciso; além de fornecer uma ampla gama de nutrientes, a variação evita que o cão enjoe da comida. Descubra quais são os alimentos vegetarianos que seu cão mas gosta e use-os com maior freqüência. Valorize a comida, fazendo festa antes e depois de cada refeição. Não ofereça ingredientes “passados”; cheiros, sabores e texturas ruins podem fazer os cães recusarem a comida.
Vale acrescentar “molhos” ou pedacinhos de coisas gostosas e nutritivas às refeições, como levedura de cerveja (salpicada feito queijo ralado), proteína de soja texturizada, molho de soja tamari – esses três itens são ricos em vitaminas do complexo B – ou pedacinhos de maçã, de queijo branco, etc.




Como saber se o cão está saudável comendo a nova dieta

Ao desconfiar de qualquer alteração, leve o animal ao médico-veterinário. Diarréias e vômitos persistentes, coceiras e afecções de pele podem ser sinal de alergia alimentar. Com orientação do médico-veterinário, tente identificar e excluir da dieta os alimentos suspeitos. Se estiver tudo bem com o cão, ótimo. Mas não deixe de levá-lo periodicamente ao veterinário.

Preparo dos vegetais

Há vegetais que podem ser oferecidos crus, como a beterraba, a cenoura, o pimentão, o brócolis, a couve-flor, a ervilha torta e a vagem. Mas devem ser liquidificados com um pouquinho de água para facilitar a digestão e a absorção dos nutrientes. Já tubérculos como batatas, batata doce, mandioquinha e inhame devem sempre ser oferecidos cozidos. Fique de olho no relógio. Cozinhar legumes por mais de 15 minutos destrói fibras e importantes micronutrientes.
Se possível, ofereça tanto legumes crus quanto cozidos. Vegetais crus são mais nutritivos e contêm bastante fibra, ao passo que os cozidos são mais gostosos, calóricos e digestíveis.

Fontes vegetarianas de proteína, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais Proteína: 

As melhores fontes são queijos, ovos, grãos de soja, farinha de soja, tofu e proteína de soja. Outras fontes incluem leguminosas (lentilhas, feijões, quinua), cereais integrais e gérmen de trigo, sementes de girassol, gergelim, côco, castanha e nozes – com exceção das macadâmias.Observação: sempre que for possível combine duas ou mais fontes protéicas, já que os alimentos apresentam diferentes teores e tipos de aminoácidos.

Gordura e óleos: manteiga, margarinas, queijos, ovos, azeitonas, azeite de oliva, gérmen de trigo, nozes, óleo de girassol, óleo de milho, óleo de linhaça, óleo de soja, óleo de canola, etc.
Carboidratos: cereais e seus derivados (farinhas, pães), bananas, castanha de caju, leguminosas, pêras, frutas secas (evitar passas), batata, mandioquinha.
Fibras: legumes, frutas, cereais integrais, pães e leguminosas (feijão, quinua, lentilha).
Vitamina A: na forma de vitamina A – margarina, manteiga, leite, queijo e ovos. Na forma de precursores (carotenos) – cenouras e vegetais verdes.

Observação:  
Para os cães, o caroteno tem metade do valor nutricional da vitamina A.

Vitamina D: na forma de vitamina D – margarina, manteiga, ovos e leite. Na forma de seu precursor, que é convertido em vitamina D pela ação dos raios solares na pele do animal: vegetais de folhas escuras, gérmen de cereais e levedura de cerveja.
Vitamina E: gérmen de cereais (especialmente o óleo de gérmen de trigo e o óleo de girassol), vegetais de folhas verdes (repolho, espinafre, alface).
Vitamina K: vegetais de folhas escuras.
Vitaminas do complexo B (com exceção da B12): levedura, cereais integrais, gérmen de cereais, bran, ovos, legumes diversos, nozes. Observação: trata-se de um complexo facilmente destruído por ação do calor (cozimento).
Vitamina B12: leite de soja fortificado, queijo, algumas proteínas vegetais texturizadas (verifique o rótulo), leite.
Vitamina C: brotos frescos, couve, couve-galega, couve-flor, brócolis, repolho, frutas cítricas, morangos, tomates, pimentões verdes.
Probiótico: Iogurte, kefir e coalhada

Observações: a vitamina C não é um requerimento essencial para os cães, uma vez que o organismo deles – diferentemente do nosso – consegue produzir essa vitamina. No entanto, alguns pesquisadores sugerem que a síntese (“fabricação”) de vitamina C dos cães alimentados com dietas de baixa proteína pode não ser tão eficiente. E como os cães de vida urbana estão sujeitos à poluição e ao estresse, oferecer uma fonte extra de vitamina C, um poderoso antioxidante, nunca é demais.
Minerais

Cálcio: boas fontes incluem o queijo, o iogurte e o gergelim. Mas o cálcio também está presente em menor quantidade nas amêndoas, figos secos, pepino, feijão, limão, leite, tangerina, alho-poró, couve, alface, couve-flor, almeirão, aipo, amendoim.
Alimentos com bom equilíbrio cálcio: fósforo – queijo, iogurte, feijão, ervilhas maduras, lentilhas, ovos, couve, couve-de-Bruxelas, figos secos, leite, couve-flor, salsão, alface, banana, laranja, amendoim, amêndoas e avelã.
Alimentos com pouco cálcio em relação ao fósforo – cereais e seus derivados, pães e farinha.

Observação: Esses alimentos precisam ser oferecidos juntamente com alimentos ricos em cálcio de modo a prevenir deficiências desse mineral. O ácido fítico presente nos cereais também reduz a absorção de cálcio. Deixar os grãos “de molho” em uma cuba com água durante a noite e acrescentar umas gotinhas de limão ativa enzimas que quebram o ácido fítico. A vitamina D também é um fator essencial para a absorção de cálcio.

Ferro: painço, salsão, cream cheese (requeijão), tangerina, espinafre, frutas variadas, legumes em geral, nozes, cereais integrais.
Iodo: algas, ovos, fucus, centeio e trigo integral e alface.
Outros minerais: desde que a dieta contenha uma ampla variedade de vegetais, cereais, frutas, nozes, leite, queijos e ovos, minerais importantes não ficarão de fora.

Alimentos que devem ser evitados: macadâmias, passas, uvas, cebola, chocolate (ao leite e amargo), pimenta e alimentos apimentados.

Observações importantes antes de começar Ferro e suplemento multi-vitamínico e mineral

Alguns veterinários naturalistas recomendam suplementar as dietas vegetarianas dos cães com complexos multi-viamínicos-minerais de modo a evitar deficiências. Dietas sem carne são suspeitas de levar os cães a uma deficiência de ferro. Isso porque o ferro de origem vegetal não é absorvido pelo organismo canino com a mesma facilidade que o ferro presente nas carnes. Algumas maneiras de driblar esse risco:
  • Oferta regular painço cozido – grão muito rico em ferro;
  • Prefira ovos caipiras (orgânicos). Quando produzido de forma natural o ovo é outra boa fonte desse mineral;
  • Oferta diária de ferro ou complexo vitamínico-mineral para cães.
  • O requerimento mínimo diário de ferro, de acordo com as diretrizes do National Research Council para um  para um cão com 16,5 quilos é de 7,5 miligramas por dia. Se optar pelo complexo vitamínico-mineral, consulte o rótulo ou a bula para descobrir a dosagem diária que seu cão deve receber. 



Referências bibliográficas (e sugestões para consulta)

Livros 
Canine Nutrition – What Every Owner, Breeder and Trainer Should Know. D.V.M. Lowell Ackerman. 1999
Dr. Pitcairn’s Complete Guide of Natural Health for Dogs & Cats. D.V.M., PhD, Richard Pitcairn. 2005
Natural Health Bible for Dogs and Cats. D.V.M. Shawn Messonnier – 2001
The Nature of Animal Healing. D.V.M. Martin Goldstein – 1999
Food Pets Die For. Ann Martin – 2008

Publicado: por Sylvia Angélico

AMO PATINHAS




Obesidade em Cães


Dentre os mais diversos problemas de saúde que afetam os cães atualmente, a obesidade é sem dúvida o principal deles. Ao redor de todo o mundo cães tem sofrido com esse problema, e no Brasil, a estimativa é de que ao menos 40% dos cães que são levados à clínicas veterinárias apresentam problemas de sobrepeso. Assim como ocorre entre os humanos, a preocupação com o controle do peso dos cães tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, e diversas medidas tem sido tomadas tanto por donos como por veterinários para amenizar e controlar o problema.



É importante ressaltar que a obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura no corpo do animal e não apenas pelo sobrepeso, que pode ser resultado de excesso de massa muscular. O cão obeso apresenta deformações físicas que podem ser notadas facilmente. Além dos depósitos de gordura generalizados, esses animais se locomovem vagarosamente e apresentam respiração curta e ofegante. 

A obesidade é um problema complexo para os animais, uma vez que aumenta o risco de problemas respiratórios e cardiovasculares, transtornos no aparelho locomotor e nas articulações, além de aumentar a predisposição a diabetes e doenças infecciosas. 

Entre as principais causas da obesidade entre cães estão o sedentarismo, a má ou superalimentação, a castração (veja mais sobre castração em: Prós e Contras da Castração de Cães), e predisposições genéticas de algumas raças. O sedentarismo se dá principalmente quando os cães passam a maior parte do tempo deitados ou dormindo. 




Alguns donos praticamente não levam seus cães para se exercitar e somente os tiram de casa para que possam fazer suas necessidades. Além disso, alguns animais vivem em espaços reduzidos, o que os impossibilita de correrem ou brincarem quando estão dentro de casa. A má ou superalimentação é outro fenômeno comum nos dias de hoje. A grande maioria dos donos alimenta seus cães fora de hora com alimentos inadequados. Como resultado, os cães comem mal e mais do que necessitam. 

Outro procedimento comumente atrelado a obesidade canina é a castração. Estudos mostram que cães castrados, tanto machos quanto fêmeas, deixam de produzir certos hormônios responsáveis por controlar o apetite e também por estimular a movimentação. 

Entretanto, a relação entre castração e obesidade ainda não é definitiva, e carece de estudos mais detalhados para ser encarada como realidade. Por fim, algumas raças como o Labrador Retriever, Cocker Spaniel Americano, Beagle, Collie Escocês de Pêlo Longo, Basset Hound, e Golden Retriever tendem naturalmente a apresentar problemas de obesidade, o que sugere a presença de um componente genético nessas espécies diretamente relacionado a esse problema. Dada a variedade e a seriedade dos problemas que a obesidade pode causar nos cães, incluindo até o falecimento em alguns casos, os proprietários finalmente se conscientizaram da necessidade de combater esse problema. 




O primeiro e mais importante passo a ser tomado é reconhecer que o animal está acima do peso e que precisa de tratamento. Feito isso, o dono necessita cuidar da alimentação do animal, atentando tanto para quantidade quanto para a qualidade dos alimentos que o animal está ingerindo. Por fim, também é necessário se certificar de que o animal realize exercícios físicos regularmente. Logicamente, algumas dessas medidas podem e devem também ser tomadas preventivamente, com o intuito de manter o cachorro com o peso ideal e evitar a obesidade e outro problemas atrelados a essa patologia. * Este texto informativo, expressa apenas uma opinião, portanto para qualquer decisão, consultar previamente um médico veterinário.


Fonte: Equipe Só Cães


AMO PATINHAS

domingo, 14 de abril de 2013

Sagrado da Birmânia


Você gosta de gatos, deseja ter um como animal de estimação mas não sabe qual raça escolher? Que tal optar por um Sagrado da Birmânia, uma excelente companhia felina, super dócil e de fácil convívio com humanos? Esta é uma das raças de gatos mais buscadas e comuns em todo o mundo, com sua pelagem sedosa e longa como principal característica. De olhar pedinte e com movimentos corporais graciosos, o Sagrado da Birmânia tem lugar reservado entre os animais de estimação mais queridos e populares do planeta, tanto por sua aparência exótica como por seu comportamento, tranqüilo e de certo modo brincalhão.





Apresentação da Raça: Sagrado da Birmânia 

A origem da raça felina “Sagrado da Birmânia” é bem curiosa. De acordo com registros históricos, em um templo budista havia um gato de pelagem branca, muito apegado á um sacerdote que morreu vítima de assassinato. O gato, com ódio daqueles que tiraram a vida de seu dono, atacou os criminosos e permaneceu sobre o corpo deles por várias horas, até que morressem.
Deste ataque surgiu à mutação de sua coloração corporal e de seus olhos. Não se sabe como isto ocorreu, mas acredita-se que o gato absorveu as forças dos inimigos e isto resvalou em sua aparência física. Outra história conta que o Sagrado da Birmânia descende de gatos criados nos templos budistas, frequentado por sacerdotes que acreditavam na reencarnação dos espíritos no corpo de gatos.
Desta forma, a raça nasceu e foi sendo reproduzida pela história que a cercava, não demorando muito para que o mundo todo conhecesse o Sagrado da Birmânia como mais uma linhagem felina para criação doméstica.

Características Físicas

Existem dois tipos de gatos desta raça. O Sagrado da Birmânia inglês têm feições e corpo orientais e o americano é mais forte e aparenta ser mais sério. No geral, esta raça possui uma cabeça redonda, grande e olhos expressivos, de cor azul.
Seu nariz é pequeno e há diferenciação no tom da pelagem em suas orelhas, cauda, pernas e na região facial, com pelos mais longos em uma estrutura muscular volumosa. Por conter detalhes em suas patas, o Sagrado da Birmânia também é conhecido como “Gato de Luvas”.
Entre seus atrativos, estão sua pelagem, longa e sedosa e seus olhos azuis, que lhe dão um charme todo especial em comparação á outras raças felinas. Quem gosta de animais felpudos e delicados tem no Sagrado da Birmânia uma excelente opção para o convívio doméstico, com humanos e até mesmo com outros animais de espécies diferentes.

Comportamento
Pode-se dizer que o temperamento do Sagrado da Birmânia é equilibrado: É uma raça dócil, ativa, brincalhona e muito tranquila  porém, pode se tornar manhoso e até mesmo inconveniente caso não receba a atenção que deseja.
Este pequeno defeito em sua personalidade dá-se por seu excesso de carinho tanto para dar aos seus donos como também para receber deles. Ele sente-se muito dependente de cuidados alheios e não dispensa um bom sofá quando quer descansar depois de um longo e cansativo dia.
Em suma, é um gato doméstico que adora conforto e brincadeira. Costuma obedecer á apenas uma pessoa, não é preguiçoso e sempre está observando alguma situação que lhe intriga com curiosidade.

Porque adquirir um Sagrado da Birmânia?

O Sagrado da Birmânia é uma companhia muito prazerosa, que fica quietinho quando seu dono está lendo ou assistindo TV e faz a maior festa quando é incitado á brincadeiras e passeios.
Crianças e adultos podem conviver livremente com gatos desta raça, sendo necessário apenas escovar e higienizar bem sua pelagem, para evitar sujeiras e contaminações de insetos ou vírus que se hospedam em animais com pelos espessos e abundantes.



AMO PATINHAS

sábado, 13 de abril de 2013

Gatos e o Hábito de Arranhar


Os gatos têm necessidade de arranhar e precisam de um lugar para isso. Eles arranham para eliminar a camada externa e gasta das patas e para marcar território. Seu gato vai se apoiar nas patas de trás e se esticar o máximo que puder para arranhar as unhas. Se estivesse fora de casa, outro gato poderia aparecer e fazer a mesma coisa. O que alcançar maior altura é o vencedor. O ato de arranhar também é uma forma de se esticar. À medida que se alonga, agarram os arranhadores (ou os móveis ou as cortinas). Por fim, os gatos arranham porque gostam disso. É natural, e eles se divertem.

Arranhar objetos é um comportamento em si, muito recompensador. Qualquer gato se sente profundamente motivado a expressar este comportamento. Contudo, muitas vezes, esse hábito se torna inadequado, quando ele acaba estragando mesas, cadeiras, sofás ou até mesmo portas e paredes. A solução nunca poderia ser impedir os gatos de arranhar. Devemos tentar respeitar e tolerar suas necessidades para não prejudicar seu bem estar. A solução é adaptar a casa, e direcionar este hábito para os objetos onde é permitido arranhar – existem diversos tipos de arranhadores no mercado de produtos para pets.

Direcionando o comportamento
Identificadas as preferências, devem ser providenciados arranhadores. Existem muitos modelos de diferentes formas, tamanhos e materiais. Outra opção é usar tábuas recobertas com o material preferido pelos seus gatos. Coloque os arranhadores próximos aos locais onde o bichano já costuma arranhar. As tábuas devem ser fixadas na parede.
Espalhar um pouco de catnip sobre os arranhadores incentiva o seu bichano a demarcá-lo com as unhas. Elogie, acaricie ou dê petiscos, sempre que ele estiver usando os arranhadores.

Alguns modelos de arranhadores para gatos que são bem interessantes:









E o que fazer nos lugares onde o gato costumava arranhar? 

Uma solução bem eficiente é colocar fitas dupla face ou papel alumínio, tornando o antigo local desagradável de arranhar. Não tenha pressa para retirar esta proteção, pois pode demorar um pouco para o gato perder o hábito de arranhar por ali.



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sexta-feira, 12 de abril de 2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Os Animais Vão Para o Céu?


Há muita discussão entre os teólogos sobre o que acontece com os animais depois que eles morrem, mas esta questão, em particular, é fácil de responder:
Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
Eclesiastes 3:19 e 20
A Bíblia é clara em declarar que o que acontece com o homem também acontecerá com os animais, e vice-versa . Mas só saber que os animais vão para o pó assim como o homem não satisfaz nossas inquietações.

As perguntas que ainda restam seriam: Haverá animais no Céu? Os nossos mascotes participarão da ressurreição? Teria algum tipo de redenção para os animais? Essas são perguntas que perturbam os amantes dos animais.

A Bíblia não declara em nenhum momento que os animais estarão na atual morada de Deus, mas claramente demonstra que os mesmos estarão na Terra restaurada e Novo Céu, mas com o comportamento completamente melhorado (Leia Isaías 11:6-9).

Apesar de termos a certeza de termos animais na Nova Terra e Novo Céu (isto porque a Terra será renovada e agora será o trono de Deus, ou seja, Nova Terra e Novo Céu são o mesmo lugar) não sabemos se serão os mesmos animais que nos fizeram companhia um dia. Mas uma certeza temos, Deus ama cada ser de sua criação muito mais do que nós os amamos.




Lembrem-se dos animais da arca, os quais Deus guardou da destruição eminente. A obediente jumenta de Balaão, a qual recebeu de Deus o dom de falar para que se defendesse de seu amo. Lembrem-se também das palavras de Jesus, ao falar que o Pai do Céu alimenta as aves (Mateus 6:26). Deus ama todas as suas criaturas, inclusive a Terra:
E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
Apocalipse 11:18
A terra foi amaldiçoada por causa do pecado humano (Gênesis 3:17). Ela tem sofrido, juntamente com os animais, os efeitos da maldade humana. Se a mesma irá ser renovada, é bem possível que os animais que sofreram inocentemente também voltem a viver. Melhor ainda, se a Terra irá ser exaltada como Novo Céu, e nós, tristes pecadores, reinaremos juntos com Cristo, os animais que deram sua vida por causa da maldade humana também podem ser renovados e melhorados, não é mesmo?

Acredito que isso seja possível. Acredito que a Bíblia não fala mais claramente sobre isto pois seu maior objetivo é nossa salvação. Talvez Jesus fale para nós quando tratamos desse assunto assim como ele falou com Pedro a respeito de João:
Por que te importa o que farei com estes animais? Segue-me tu. Não confias em mim? Não são eles minhas criaturas? Será que você daria melhor destino a eles do que Eu posso dar? Segue-me tu.
João 21:22 [parafraseado para a situação]



Escrito por João Batista em Ecos da Fé

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