quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sim, é Possível!

É possível, com um simples gesto de amor, mudar uma vida, um destino...



AMO PATINHAS

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Florais Para Animais Resgatados


“Os florais podem ajudar tanto na reação positiva ao tratamento médico quanto nos problemas emocionais gerados com os traumas sofridos”


Dentre as misérias humanas, as que mais me comovem são o abandono e os maus-tratos aos animais. Admiro imensamente os seres (estes sim) humanos, que tomam como uma missão na vida o aconchego e a compaixão com esses irmãozinhos.
Não é para todos! Conseguir superar o pesar pelo sofrimento dos animaizinhos que se encontram por aí e tomar uma atitude efetiva no sentido de ajudar esses animais, definitivamente, não é para qualquer um. E ainda ter que aguentar aqueles que não ajudam e criticam as pessoas que protegem os bichos, o que requer muita paciência. Muita!

Sejamos tolerantes, aceitemos as diferenças. 
Cachorros, gatos, coelhos, cavalos etc., assim como nós, não são máquinas fabricadas em série: um coração, dois pulmões, um cérebro, e por aí vai. Sendo assim, não necessitam somente de água, comida e alguma afeição de seus “donos”. 

Eles têm necessidades particulares, personalidades distintas e, assim como os humanos, demonstram através do físico que algo não está correndo bem.
Animais que foram resgatados em situações penosas muitas vezes apresentam problemas relacionados ao abandono, como agressividade excessiva, medos exagerados, dificuldade de integração com os novos companheiros, indisciplina e problemas físicos resultantes dos maus-tratos.




Além dos tratamentos veterinários necessários para a recuperação destes animais, os florais podem ajudar tanto na reação positiva ao tratamento médico quanto nos 
problemas emocionais gerados com os traumas sofridos.

Generalizando um pouco, seguem alguns exemplos:

Rescue Remedy (Bach): pode ser usado em qualquer situação que envolva emergência, associado ou não a florais mais específicos. É indicado para animais envolvidos em abandono e maus-tratos em geral, pois é um “pronto-socorro” para diversas situações.

Buquê de 9 Flores (Minas): muito útil tanto antes quanto depois das intervenções cirúrgicas, dos partos e nas convalescenças em geral, sendo um excelente auxiliar na recuperação de tecidos celulares traumatizados, interna ou externamente. Serve como um primeiro socorro enquanto se procura a orientação especializada.

Star of Bethlehem (Bach): para animais traumatizados, acidentes de trânsito, vítimas de violência, pais e filhotes separados prematuramente (para ambas as partes).

Mimulus + Aspen (Bach): para animais ariscos ou muito medrosos que temem o contato ou certas situações (sair de casa, andar de carro, subir escadas etc.) e animais que se assustam facilmente.

Mariposa Lily (Califórnia): animais separados prematuramente de suas mães e para dificuldades na alimentação de filhotes muito novos.

E por aí vai! 
Além destes, há uma imensa variedade de florais que podem auxiliar na recuperação de animais abandonados. Cada caso deve ser avaliado especificamente  para um tratamento mais eficaz.

Se você for utilizar algum dos florais citados aqui em seus animaizinhos, não se esqueça de pedir à farmácia que use glicerina como conservante (10 a 20% é suficiente). Você pode colocar 1/3 de conta-gotas diretamente na boca do animal três vezes ao dia, ou oferecer livremente em sua água. Troque a água e recoloque sete gotas do floral na vasilha todos os dias.




Mas atenção: nunca encoste o mesmo conta-gotas na boca de um animal e na de outro, pois existem doenças sérias que são transmitidas através da saliva. Evite este  meio de contaminação, afinal, você não sabe se o animalzinho resgatado apresenta alguma infecção ou não.

Obs.: Para os Protetores que precisam de tolerância excepcional com certas situações, recomendo Impatiens (Bach) para começar.


Janaíne Martins
Farmacêutica e terapeuta floral
Especialista pelo Instituto Brasileiro de Estudos Homeopáticos – IBEH
janainem@terra.com.br
http://janaineterapeuta.blogspot.com



AMO PATINHAS

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Maine Coon - O Gigante

O Maine Coon é a raça de gato estadunidense de pelo longo mais antiga, além de ser a maior de todas as raças de gato. Foi reconhecida como raça oficial  no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e tolerar climas rigorosos. Também é conhecido como "o gigante gentil.

8 de Maio é conhecido como o Dia Internacional dos Maine Coons. Esta data foi escolhida após uma votação entre vários gatis ao redor do mundo responsáveis pela criação e amantes de gatos.



Embora as origens exatas do Maine Coon e data de apresentação para os Estados Unidos sejam desconhecidas, muitas teorias foram propostas. No final do século 19, sua existência ficou ameaçada quando raças de pelo longo do exterior foram introduzidas no início do século 20. O Maine Coon, desde então, retornou e é agora uma das raças de gatos mais populares do mundo.
Nos séculos 16 e 17, gatos domésticos trazidos da Europa confrontaram os invernos severos da Nova Inglaterra onde, por seleção natural, apenas os gatos mais fortes e adaptáveis sobreviveram. Desta forma, o Maine Coon desenvolveu-se um gato grande e rústico, com uma pelagem grossa e resistente a água, bem com uma constituição forte.
A origem da raça e seu nome tem várias, por vezes fantásticas, histórias explicativas. Uma delas conta que um gato doméstico solto nas florestas do Maine cruzou-se com um guaxinim, resultando em uma ninhada com as características do Maine Coon. Apesar de isto ser biologicamente impossível, esta história, alimentada pela cauda cheia e a coloração similar a do guaxinim, pode ter levado a adoção do nome 'Maine Coon'. Outra história é o gato ter ganho tal nome em homenagem a um capitão de navio chamado Coon que teria sido o responsável pela chegada do mesmo ao litoral do Maine.
Apesar de tais histórias, a maioria dos criadores hoje em dia acredita que a raça tenha se originado em cruzamentos entre gatos de pelo curto nativos e europeus de pelo longo, provavelmente Angorás.


O Maine Coon é extremamente dócil, meigo e companheiro, dando-se bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. Carente de cuidados e atenção, necessita sempre de companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante a um grilo.

Maine Coons são uma das maiores raças de gato doméstico. Os machos pesam de 6 a 11 kg com fêmeas pesando de 4,5 a 6,8 kg. A altura de adultos pode variar entre 25 e 41 cm e atingir um comprimento de até 100 cm, incluindo a cauda, que por sua vez atinge um comprimento de 36 cm e é longa, afunilada e com muito pelo, quase semelhante a uma cauda de guaxinim. O corpo é sólido e musculoso, é necessário para suportar seu próprio peso, e o peito é amplo. Maine Coons possuem uma forma do corpo retangular e demoram a amadurecer fisicamente; seu tamanho total potencial normalmente não é alcançado até que eles tenham de três a cinco anos de idade, enquanto outros gatos levam cerca de apenas um ano. 

Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar fortes condições climáticas. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fêmeas geralmente são menores que os machos.


Os olhos são grandes e expressivos de cor verde ou dourada, além de possuir uma pelagem densa. O padrão mais comum de cores é o marrom (Castanho em Portugal), com marcações do tipo Tabby, mas a raça é reconhecida em todas as cores, com exceção de chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão siamês. Com a cabeça grande, mas pequena para o tamanho do corpo, orelhas para cima cheias de pelos, corpo comprido e cauda ereta, proporcional ao tamanho do corpo.

A pelagem é macia e sedosa, embora a textura possa variar de acordo com a cor. O comprimento é curto sobre a cabeça e ombros, e mais longo na região do estômago e nas laterais. Alguns gatos tem uma juba de leão em torno do pescoço. A pelagem é sujeita a variações sazonais, com a pele sendo mais espessa durante o inverno e mais finos durante o verão. Maine Coons, devido ao seu grande tamanho, têm garras maiores que as outras raças.


O tempo de vida médio do Maine Coon é de 12 anos e meio. É geralmente uma raça saudável e resistente e se adaptam para sobreviver. A ameaça mais grave é a cardiomiopatia hipertrófica felina (CMH), a doença cardíaca mais comum observada em gatos, seja de raça pura ou não. Em Maine Coons, pensa-se que pode ser herdada de forma hereditária. HCM é uma doença progressiva e pode resultar em insuficiência cardíaca, paralisia das patas traseiras devido a embolização de coágulos originária no coração, e morte súbita. De todos os Maine Coons testados para a mutação MyBPC no Laboratório de Genética Veterinária Cardíaca da Faculdade de Medicina Veterinária localizada na Universidade Estadual de Washington, cerca de um terço foi positivo. Nem todos os gatos que resultaram positivo terão sinais clínicos da doença. Alguns gatos Maine Coon com sinais clínicos de cardiomiopatia hipertrófica resultaram negativo no exame de mutação, sugerindo que uma segunda mutação existe na raça. Outro potencial problema de saúde é a atrofia muscular espinhal (AME), outra doença herdada geneticamente que causa a perda dos neurônios da medula espinhal que ativam os músculos esqueléticos do tronco e membros. Os sintomas são normalmente vistos dentro de 3 a 4 meses de idade e resultam em atrofia muscular, fraqueza muscular e uma expectativa de vida mais curta.




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sábado, 22 de junho de 2013

Cinto de Segurança para Cães: Protegendo a Vida do Seu Amigo e a Sua

O Código de Trânsito Brasileiro é claro quando proíbe o transporte de animais domésticos soltos dentro do veículo ou mesmo no colo do passageiro. A multa para quem se locomove com o animal solto é de R$ 85,13, além de quatro pontos na carteira. Um cão de apenas cinco quilos durante uma freada brusca, por exemplo, pode atingir o motorista com uma força de impacto equivalente a 100 quilos. 

Sophia, uma fêmea da raça Labrador, sempre andou de cinto de segurança no carro de sua dona, Márcia Pastor. Recentemente, caso não estivesse sendo devidamente transportada, um acidente mais grave poderia ter acontecido na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. Isso porque, com o excesso de veículos, um carro em alta velocidade não conseguiu frear a tempo, colidindo com o automóvel de Márcia. No banco da frente estava dona Luisa, de 80 anos, mãe da empresária, e no de trás, Sophia.

“A traseira do carro ficou completamente destruída, mas minha cachorra estava perfeitamente bem, só um pouco assustada”. Felizmente, dona Luisa também não sofreu com a batida, mas se não fosse o cinto de segurança, uma tragédia poderia ter acontecido. “A Sophia seria projetada contra o para-brisa e cairia em cima da minha mãe. As duas ficariam seriamente feridas”, diz Márcia, aliviada por utilizar o cinto no animal.




A desinformação da população em torno da segurança veicular do animal é preocupante, já que é uma das maiores causa de acidentes envolvendo animais de estimação. 
De acordo com o engenheiro mecânico Denis Martins Rodrigues, quando o corpo ou objeto está solto no carro e há uma batida, ele continua em movimento e se choca com grande violência no primeiro obstáculo que estiver a sua frente.






O engenheiro salienta que em uma situação de batida, o corpo ou objeto adquire um peso muito maior do que ele possui, tornando-se uma “arma” para as pessoas que estão no carro, reforçando assim a importância de se transportar os cães com cinto de segurança desenvolvido especialmente para a espécie.

“Em uma batida, o cinto é capaz de absorver o impacto e manter o animal preso, evitando que ele seja lançado para fora do veículo, aumentando, assim, sua chance de sobrevivência”, diz Denis

Por Leila Bonfietti Lima


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sexta-feira, 17 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Leishmaniose - Direito Conquistado




O TRF da 3ª Região, em São Paulo, declarou ilegal a Portaria Ministerial n. 1.426/2008-MAPA, que proibia a utilização de produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o tratamento de cães infectados pela leishmaniose visceral. A decisão da Justiça Federal entendeu que a Portaria extrapola os limites da legislação que regulamenta a garantia de livre exercício da profissão (inciso XIII do artigo 5º da Constituição Federal) de médico veterinário, assim como das leis de proteção do meio ambiente. A decisão é de âmbito nacional e de aplicação imediata. Saiba mais:http://bit.ly/10mixZo





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Gato Preto: Superstições e Mitos


A história de vida do gato preto é impressionante. Adorado por uns, sacrificado por outros, o gato preto sobreviveu a tudo apenas para reclamar o lugar que mais gosta de ocupar: um sítio quente, junto à janela.
As superstições acerca dos gatos nasceram desde cedo. Um dos primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um Deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos em casa e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.
Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de prestarem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga em todo o lado, a verdade é que havia uma legião de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.


A Idade Média ficou marcada pela superstição, bruxaria e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de pagãos como cristãos. 
No paganismo, o gato representa sabedoria e protecção, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite , a Rainha de Paus é representada com um gato preto aos seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.
O gato é  um animal que caça durante a noite e era na Idade Média acolhido por pessoas solitárias. Os gatos vadios eram os animais de estimação de mendigos e pobres, o que não abonou em relação à imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito demoníaco. A cor preta era a cor das trevas e do mal, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos cristão e inquisidores. A sua associação às práticas pagãs, apenas provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O facto de o gato ser muitas vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.
Depressa começaram a surgir histórias que ligavam os gatos à bruxaria. Reza a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assuntados por um gato preto que lhes cruzou à frente. O animal coxeava e tinha vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu com uma ligadura no braço e tinha passado a coxear. Outra história relatada conta que um agricultor cortou a orelha de um gato durante a noite. O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano. Na Alemanha, as histórias sobre a dualidade bruxa/gato preto são comuns. Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. É foi também desta forma que se encontrou justificação para perseguir estes animais. 
Em paralelo com as lendas surgem também outros factos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto de estimação. O monarca acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O monarca foi acusado de traição e mais tarde decapitado. 
Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Nestes tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelas cidades e campos. 

Pela altura do Renascimento, a Igreja Católica tinha já abrandado a caça aos hereges. Esta foi uma boa notícia para o gato por duas razões: por um lado os cristãos tinham conseguido reduzir a prática do sacrifício de animais, e em particular dos gatos com pelagem preta e por outro, deixaram de ser perseguidos pelos próprios cristãos. 
Mas da Idade Média resistiram as superstições profundamente enraizadas na cultura popular. Apesar de em Portugal ser mais comum associar o gato preto a um mau presságio, são várias as superstições que lhe são favoráveis noutros países.
Superstições Comuns
Na Escócia
Um gato preto no alpendre traz prosperidade. 
Na Itália
Ouvir um gato preto a espirrar traz boa sorte.
Se um gato preto se deita na cama de uma pessoa doente, significa que a morte dessa pessoa está perto.
Nos Estados Unidos da América
O gato preto que cruza o nosso caminho traz má sorte
Na Irlanda
O gato preto que cruza o caminho de alguém durante noites de luar, é prenúncio de epidemia.
Na Inglaterra
Na costa de Yorkshire, as mulheres dos pescadores acreditam que os seus maridos regressarão sãos e salvos da faina se mantiverem em casa um gato preto.
Mais generalizada entre os pescadores era a crença de que os gatos pretos mantidos em casa enquanto saíam para pescar era sinónimo de bom tempo em alto mar. Há quem defenda que o preço dos gatos pretos chegou a aumentar de tal formar que muitos marinheiros não tinham dinheiro para comprar um exemplar.
Em algumas regiões da Inglaterra acredita-se que oferecer um gato preto à noiva trás sorte.
Na França
No Sul deste país, acredita-se que tratar de um gato preto trás boa sorte.
Na Alemanha
Um gato que cruza o caminho de uma pessoa da direita para a esquerda é mau agouro, mas da esquerda para a direita é boa sorte.
Na Letônia
Para os agricultores deste país, encontrar um gato preto nos depósitos de sementes é uma ótima notícia. Para eles, estes gatos são os espíritos de Rungis, Deus da Colheita.
Superstições Atuais
Hoje em dia, o gato preto continua a ser mais do que um gato de pelagem escura. Ainda há quem veja nele sinal de boa ou má sorte. Num estudo realizado nos gatis e associações de animais dos Estados Unidos da América, verificou-se que o gato preto era a segunda pelagem menos desejada. A primeira era a castanha. Assim, numa ninhada de gatos de várias cores, o gato preto era sempre dos últimos a ser adotada. 
A acentuar a idéia de que o gato preto ainda não é encarado como um outro gato qualquer, nos Estados Unidos da América, onde há uma forte tradição de celebrar o Halloween, algumas associações de animais têm uma política especial que programam nessa altura. Neste feriado manteve-se em alguns locais a tradição de sacrificar animais, entre eles o gato preto. Por esta razão, a adoção destes gatos fica congelada algumas semanas antes e depois desta festividade. 
Em Portugal, as superstições sobre os gatos pretos não parecem ter tanta força e é bastante comuns encontrar um gato preto como animal de estimação. Não deixa de ser curioso que em Inglaterra, apesar da caça às bruxas e aos gatos vividos na Idade Média, as superstições que resistiram associam invariavelmente o gato a bons sinais. 
Contudo, o gato preto parece ainda estar muito longe de recuperar a posição que tinha no Antigo Egito. Ou talvez não, uma vez que, tal como os outros gatos, parecem ser peritos em ganhar a adoração dos donos.
NÃO IMPORTA A COR DO GATO, ELE É SEMPRE AMOROSO E TER UM OU VÁRIOS NOS TRAZ MUITAS ALEGRIAS!!! 


Fonte: Arca de Noé Viva Pets
AMO PATINHAS

Receita Básica Para Cães Vegetarianos


2 xíc. de arroz integral cozido com sal e 1 batata doce roxa grande picada

1 xíc. de lentilha ou ervilha ou feijão cozido sem sal
1 xíc. de aveia em flocos
1/2 xíc. de multi mistura (gérmen de trigo, levedura de cerveja, linhaça triturada)
1 xíc. de couve picada bem fininha e cozida 
2.500mg cálcio
20mg zinco
10g de Aminomix Pet

Essa é a quantidade diária, misture tudo e reparta em duas ou três refeições por dia.
Dicas:
O arroz e a ervilha cozida podem ser armazenados na geladeira. 
Ao preparar uma refeição, cozinhe a couve com bastante água e aproveite a água quente restante para amornar a comida.


AMO PATINHAS

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dieta Vegetariana Para Cães


Preocupadas com a própria saúde, com o meio ambiente e com as condições em que animais como vacas, galinhas e porcos são criados, muitas pessoas se tornam vegetarianas ou vegans/veganos.Só para esclarecer, vegetarianos excluem carnes de suas dietas, mas podem ou não incluir ovos e/ou leite e seus derivados. Já os vegans não consomem absolutamente nada que seja de origem animal.
Nada mais natural que o adepto desse estilo de vida queira estendê-lo ao seu melhor amigo! É o seu caso? Confira o guia abaixo. 

É possível oferecer uma dieta vegetariana caseira para cães?

Sim, isso é possível. De uma forma geral, o organismo do cão, de modo semelhante ao que ocorre com o ser humano, pode se adaptar para obter nutrientes essenciais a partir de uma variedade de alimentos. Desde que cuidadosamente formulada e acompanhada por um médico-veterinário, a dieta caseira vegetariana não deverá trazer prejuízos à saúde do cão.

Devo optar por dieta caseira ou outro tipo de alimentação vegetariana?”

Dietas caseiras oferecem inúmeras vantagens:
  • frescor e qualidade dos ingredientes;
  • reduzido teor de aditivos;
  • maior teor de água;
  • alta digestibilidade;
  • baixo risco de torção gástrica;
  • alta palatabilidade;
Se você dispõe de tempo para fazer compras periódicas de alimentos e suplementos e não se importa de cozinhar ou preparar as refeições de seu cão, ótimo. Você vai tirar de letra a alimentação caseira.
Na verdade, não é nenhum bicho de sete cabeças preparar as receitas vegetarianas. Mas é preciso ter comprometimento e seguir as orientações. Como se trata de uma dieta restritiva, ou seja, com menos grupos alimentares, deficiências ou excessos nutricionais podem ocorrer mais facilmente. Para evitar que isso aconteça você precisará variar bastante os ingredientes e acrescentar determinados suplementos à dieta.



Se você acha que não dará conta, opte por outro tipo de dieta vegetariana. É indiscutivelmente preferível oferecer uma dieta comercial, que supre os requerimentos nutricionais, a oferecer refeições vegetarianas caseiras desbalanceadas.

E que tal uma dieta caseira vegan para cães (sem alimento algum de origem animal)?

Dietas vegans para pets existem mas são controversas. Cães e gatos não são herbívoros e uma alimentação ainda mais restritiva que a vegetariana pode trazer problemas. É o que relata o médico-veterinário norte-americano Martin Goldstein em seu ótimo livro The Nature of Animal Healing. (Ele atendeu uma Pastora Alemã, de nome Vegan – criada à base de vegetais desde filhote – dona de uma crescente e incontrolável agressividade que morreu relativamente jovem de câncer mamário.)

Abaixo, o comentário feito pelo Dr. Richard Pitcairn PhD, veterinário vegetariano com experiência de 40 anos em clínica de cães e gatos e autor do livro Dr. Pitcairn’s Complete Guide to Natural Health for Dogs & Cats:
Observo que na maioria das vezes os problemas tendem a aparecer quando os proprietários excluem da dieta todo e qualquer alimento de origem animal, incluindo ovos, leite e seus derivados. As pessoas podem viver bem com uma dieta vegan cuidadosamente elaborada, mas eu não a recomendaria para cães – e muito menos para os gatos.”

Mas se faltam nutrientes, não podemos simplesmente adicioná-los à dieta na forma de suplementos? 

Sim, e isso é feito. O problema é que os nutrientes sintéticos ou industrializados simplesmente não têm o mesmo valor biológico dos mesmos nutrientes in natura, no alimento. Leia mais sobre isso aqui. Ainda não conhecemos a fundo os requerimentos de micronutrientes dos pets. Tampouco identificamos todas as propriedades presentes nos alimentos e suas possíveis interações.

Todos os anos novos elementos nutricionais são descobertos ou re-descobertos. Negar todo e qualquer alimento de origem animal aos cães pode levá-los a uma carência nutricional desconhecida. E ainda existe a questão da palatabilidade (sabor). Pode ser bastante difícil acostumar cães e gatos – principalmente adultos – a aceitar as dietas vegans caseiras.

Se você é vegan, considere a possibilidade de oferecer ao seu cão uma alimentação caseira vegetariana. É uma opção considerada mais segura por ser menos restritiva que a dieta vegan.

É preciso adicionar taurina à dieta vegetariana

Quando se pensa em taurina, se pensa em gatos. Para os felinos a ingestão desse aminoácido é de suma importância para a saúde cardiovascular e dos olhos. Isso ocorre porque o fígado dos gatos não consegue produzir taurina a partir dos aminoácidos cistina e metionina e da vitamina B6, como faz o fígado do cão. O felino precisa ingerir a taurina já pronta. E taurina desse jeito só existe em tecidos de animais; em especial no coração, nos olhos e na musculatura, preferencialmente crus.
Entretanto, estudos nutricionais recentes revelaram que a taurina presente na carne também pode ser necessária para a saúde cardiovascular dos cães, em especial dos de porte grande e gigante.
Em 2003, os pesquisadores da universidade norte-americana UC Davis publicaram informações sobre pesquisas feitas com cães de raças grandes que apresentavam uma doença chamada cardiomiopatia dilatada que leva à insuficiência cardíaca. Foi encontrada uma associação direta entre essa afecção e a deficiência de taurina na dieta.

Cadelas prenhes e lactantes podem comer a dieta vegetariana? E os filhotes?

Ainda não dispomos de um cardápio vegetariano para filhotes, fêmeas prenhes e lactantes. Mas
neste endereço você encontra (em inglês) um cardápio para filhotes aprovado pelos membros da mais antiga organização vegetariana do mundo, The Vegetarian Society of the United Kingdom(A Sociedade Vegetariana do Reino Unido).
E para os cães de trabalho e atletas? Estes podem obter mais energia por meio de aumento das porções (e da freqüência com que são servidas); do uso de vegetais ricos em carboidratos como batata, mandioquinha, inhame, e de frutas como a banana (de preferência com a casca); e/ou da inclusão regular de um mingau de cereais, etc.

Adaptação do cão adulto à nova dieta

Se você oferece outro tipo de dieta, vá acrescentando aos poucos os alimentos indicados nas receitas vegetarianas até que, passados alguns dias, você esteja oferecendo 100% do novo cardápio. Isso fará com que os sentidos e o trato digestório do cão se acostumem gradativamente com os novos cheiros, sabores e ingredientes. Há pessoas, entretanto, que mudam a dieta de seus cães da noite para o dia e não relatam problemas.
Variar é preciso; além de fornecer uma ampla gama de nutrientes, a variação evita que o cão enjoe da comida. Descubra quais são os alimentos vegetarianos que seu cão mas gosta e use-os com maior freqüência. Valorize a comida, fazendo festa antes e depois de cada refeição. Não ofereça ingredientes “passados”; cheiros, sabores e texturas ruins podem fazer os cães recusarem a comida.
Vale acrescentar “molhos” ou pedacinhos de coisas gostosas e nutritivas às refeições, como levedura de cerveja (salpicada feito queijo ralado), proteína de soja texturizada, molho de soja tamari – esses três itens são ricos em vitaminas do complexo B – ou pedacinhos de maçã, de queijo branco, etc.




Como saber se o cão está saudável comendo a nova dieta

Ao desconfiar de qualquer alteração, leve o animal ao médico-veterinário. Diarréias e vômitos persistentes, coceiras e afecções de pele podem ser sinal de alergia alimentar. Com orientação do médico-veterinário, tente identificar e excluir da dieta os alimentos suspeitos. Se estiver tudo bem com o cão, ótimo. Mas não deixe de levá-lo periodicamente ao veterinário.

Preparo dos vegetais

Há vegetais que podem ser oferecidos crus, como a beterraba, a cenoura, o pimentão, o brócolis, a couve-flor, a ervilha torta e a vagem. Mas devem ser liquidificados com um pouquinho de água para facilitar a digestão e a absorção dos nutrientes. Já tubérculos como batatas, batata doce, mandioquinha e inhame devem sempre ser oferecidos cozidos. Fique de olho no relógio. Cozinhar legumes por mais de 15 minutos destrói fibras e importantes micronutrientes.
Se possível, ofereça tanto legumes crus quanto cozidos. Vegetais crus são mais nutritivos e contêm bastante fibra, ao passo que os cozidos são mais gostosos, calóricos e digestíveis.

Fontes vegetarianas de proteína, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais Proteína: 

As melhores fontes são queijos, ovos, grãos de soja, farinha de soja, tofu e proteína de soja. Outras fontes incluem leguminosas (lentilhas, feijões, quinua), cereais integrais e gérmen de trigo, sementes de girassol, gergelim, côco, castanha e nozes – com exceção das macadâmias.Observação: sempre que for possível combine duas ou mais fontes protéicas, já que os alimentos apresentam diferentes teores e tipos de aminoácidos.

Gordura e óleos: manteiga, margarinas, queijos, ovos, azeitonas, azeite de oliva, gérmen de trigo, nozes, óleo de girassol, óleo de milho, óleo de linhaça, óleo de soja, óleo de canola, etc.
Carboidratos: cereais e seus derivados (farinhas, pães), bananas, castanha de caju, leguminosas, pêras, frutas secas (evitar passas), batata, mandioquinha.
Fibras: legumes, frutas, cereais integrais, pães e leguminosas (feijão, quinua, lentilha).
Vitamina A: na forma de vitamina A – margarina, manteiga, leite, queijo e ovos. Na forma de precursores (carotenos) – cenouras e vegetais verdes.

Observação:  
Para os cães, o caroteno tem metade do valor nutricional da vitamina A.

Vitamina D: na forma de vitamina D – margarina, manteiga, ovos e leite. Na forma de seu precursor, que é convertido em vitamina D pela ação dos raios solares na pele do animal: vegetais de folhas escuras, gérmen de cereais e levedura de cerveja.
Vitamina E: gérmen de cereais (especialmente o óleo de gérmen de trigo e o óleo de girassol), vegetais de folhas verdes (repolho, espinafre, alface).
Vitamina K: vegetais de folhas escuras.
Vitaminas do complexo B (com exceção da B12): levedura, cereais integrais, gérmen de cereais, bran, ovos, legumes diversos, nozes. Observação: trata-se de um complexo facilmente destruído por ação do calor (cozimento).
Vitamina B12: leite de soja fortificado, queijo, algumas proteínas vegetais texturizadas (verifique o rótulo), leite.
Vitamina C: brotos frescos, couve, couve-galega, couve-flor, brócolis, repolho, frutas cítricas, morangos, tomates, pimentões verdes.
Probiótico: Iogurte, kefir e coalhada

Observações: a vitamina C não é um requerimento essencial para os cães, uma vez que o organismo deles – diferentemente do nosso – consegue produzir essa vitamina. No entanto, alguns pesquisadores sugerem que a síntese (“fabricação”) de vitamina C dos cães alimentados com dietas de baixa proteína pode não ser tão eficiente. E como os cães de vida urbana estão sujeitos à poluição e ao estresse, oferecer uma fonte extra de vitamina C, um poderoso antioxidante, nunca é demais.
Minerais

Cálcio: boas fontes incluem o queijo, o iogurte e o gergelim. Mas o cálcio também está presente em menor quantidade nas amêndoas, figos secos, pepino, feijão, limão, leite, tangerina, alho-poró, couve, alface, couve-flor, almeirão, aipo, amendoim.
Alimentos com bom equilíbrio cálcio: fósforo – queijo, iogurte, feijão, ervilhas maduras, lentilhas, ovos, couve, couve-de-Bruxelas, figos secos, leite, couve-flor, salsão, alface, banana, laranja, amendoim, amêndoas e avelã.
Alimentos com pouco cálcio em relação ao fósforo – cereais e seus derivados, pães e farinha.

Observação: Esses alimentos precisam ser oferecidos juntamente com alimentos ricos em cálcio de modo a prevenir deficiências desse mineral. O ácido fítico presente nos cereais também reduz a absorção de cálcio. Deixar os grãos “de molho” em uma cuba com água durante a noite e acrescentar umas gotinhas de limão ativa enzimas que quebram o ácido fítico. A vitamina D também é um fator essencial para a absorção de cálcio.

Ferro: painço, salsão, cream cheese (requeijão), tangerina, espinafre, frutas variadas, legumes em geral, nozes, cereais integrais.
Iodo: algas, ovos, fucus, centeio e trigo integral e alface.
Outros minerais: desde que a dieta contenha uma ampla variedade de vegetais, cereais, frutas, nozes, leite, queijos e ovos, minerais importantes não ficarão de fora.

Alimentos que devem ser evitados: macadâmias, passas, uvas, cebola, chocolate (ao leite e amargo), pimenta e alimentos apimentados.

Observações importantes antes de começar Ferro e suplemento multi-vitamínico e mineral

Alguns veterinários naturalistas recomendam suplementar as dietas vegetarianas dos cães com complexos multi-viamínicos-minerais de modo a evitar deficiências. Dietas sem carne são suspeitas de levar os cães a uma deficiência de ferro. Isso porque o ferro de origem vegetal não é absorvido pelo organismo canino com a mesma facilidade que o ferro presente nas carnes. Algumas maneiras de driblar esse risco:
  • Oferta regular painço cozido – grão muito rico em ferro;
  • Prefira ovos caipiras (orgânicos). Quando produzido de forma natural o ovo é outra boa fonte desse mineral;
  • Oferta diária de ferro ou complexo vitamínico-mineral para cães.
  • O requerimento mínimo diário de ferro, de acordo com as diretrizes do National Research Council para um  para um cão com 16,5 quilos é de 7,5 miligramas por dia. Se optar pelo complexo vitamínico-mineral, consulte o rótulo ou a bula para descobrir a dosagem diária que seu cão deve receber. 



Referências bibliográficas (e sugestões para consulta)

Livros 
Canine Nutrition – What Every Owner, Breeder and Trainer Should Know. D.V.M. Lowell Ackerman. 1999
Dr. Pitcairn’s Complete Guide of Natural Health for Dogs & Cats. D.V.M., PhD, Richard Pitcairn. 2005
Natural Health Bible for Dogs and Cats. D.V.M. Shawn Messonnier – 2001
The Nature of Animal Healing. D.V.M. Martin Goldstein – 1999
Food Pets Die For. Ann Martin – 2008

Publicado: por Sylvia Angélico

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